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Energia renovável: uma realidade em solo brasileiro 2 abril, 2020

Energia renovável: uma realidade em solo brasileiro

Adaptado de ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE.

Que o Brasil é um dos países com as maiores fontes de energia renovável do mundo, não é novidade. Mas quando que, efetivamente, o uso destas fontes como energia ativa para os meios de produção estará nas mãos do brasileiro?

Segundo relatório divulgado pela Agência Nacional de Energia Renovável, os custos de produção de elétrica a partir de fontes renováveis estão em queda no Brasil, e a tendência é que diminuam ainda mais até o fim de 2020 ano – facilitando o uso e aplicação deste tipo de energia.
Ainda, segundo a organização, que apoia países em fase de transição para a energia limpa, a redução dos custos foi impulsionada pelo crescimento da produção e pelas melhorias tecnológicas no setor.

Segundo o estudo, a maior queda no comparativo 2017-2018 foi relacionada à energia solar térmica concentrada (CSP): o custo médio global caiu 26%. Em seguida vem a bioenergia, que ficou, em média, 14% mais barata. O custo da produção gerada por  painéis fotovoltaicos, por sua vez, caiu 13%, assim como aquele da produção eólica “onshore” (referente às usinas instalada em terra firme). Também foram registradas quedas no curso de produção das hidrelétricas (11%) e e eólicas offshore (que ficam em alto mar,1%).

Com base nesses dados, a agência estima que, até 2020, a  eletricidade produzida a partir da energia eólica e solar fotovoltaica seja consideravelmente mais barata do que a gerada por qualquer fonte de combustível fóssil. Dessa maneira, ficará mais fácil para as empresas largarem de vez os combustíveis fósseis, que apresentarem altos custos ambientais, como as emissões de gases de efeito estufa, por exemplo.

O que isso significa? Que segundo as estimativas da agência, até o fim de 2020, a energia elétrica produzida  a partir de fontes eólicas e solar fotovoltaica, seja consideravelmente mais barata do que a gerada por outras fontes de combustível fóssil.

Outro ponto positivo, além da questão financeira, é o fato de que se tornará ainda mais fácil para que as grandes empresas deixem de usar combustíveis fósseis na geração de energia elétrica, que apresentam altos custos de operação e danos ambientais, como as emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para o aumento do aquecimento global.

Vale lembrar que, segundo os dados obtidos pelo estudo, o referencial vem de uma uma média global. Não é possível afirmar que este seja um cenário mundial. Em países como Chile, México e Peru, o custo da fonte solar vem caindo, em outros ela permanece mais cara, por exemplo. Ainda pode levar algum tempo até que os métodos tradicionais se tornem mais caros em todo o planeta.

Confira mais dados e outras informações acessando o estudo completo.

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