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Cinco tendências mundiais para a educação em 2019 29 janeiro, 2019

Cinco tendências mundiais para a educação em 2019

Diante de um cenário incerto, complexo e ambíguo, a educação pode fazer a diferença no futuro.

De acordo com o levantamento internacional a longo prazo Educação 2030, feito pela OECD (Organisation for Economic Co-operation and Development), serão necessárias novas soluções educacionais já que o mundo está em constante mudança social, econômica e ambiental. Deverão ser traçados objetivos mais amplos na educação, como o bem-estar individual e coletivo, e certamente será desenvolvido um novo conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores nos estudantes.

A curto prazo o uso da tecnologia será ainda mais necessário, incluindo o surgimento de novas profissões nesse segmento, como profissionais para atuar em Gestão de Startups, Varejo Digital, E-commerce, Blockchain, Finanças Digitais, Fintechs, Global Trading, Jogos Digitais, Segurança Cibernética, entre outros.

Veja cinco tendências relevantes para o mercado brasileiro em 2019:

1. Blended Learning

Também conhecido como ‘aprendizado híbrido’ ou ‘modelo semipresencial’, essa metodologia combina sala de aula e educação on-line. O foco é na integração de ferramentas digitais, técnicas e materiais virtuais com a sala física.

O modelo semipresencial também surge como alternativa para reduzir a evasão no ensino superior, já que os estudantes podem conciliar a vida acadêmica, profissional e pessoal com mais tranquilidade e a preços mais acessíveis.

2. Gamification

A gamificação é uma técnica de aprendizagem que trabalha a dinâmica de jogos lúdicos para criar mais engajamento dos estudantes no ensino e facilitar a absorção de conteúdo.

Apelando para os adeptos do futebol, o LearnMatch, por exemplo, utiliza sessões de treino e friendly games para tornar o aprendizado divertido para os estudantes. Já a Phonics, da Oxford University Press, usa cantos, músicas e jogos para ajudar a desenvolver a consciência fonológica de crianças em idade pré-escolar.

3. Segurança no mundo on-line

A maioria das instituições de ensino têm refletido sobre como manter fora dos seus portões ameaças de violência armada, agressões e bullying. No entanto, o ambiente digital também exige essa preocupação relacionada à segurança. Quanto mais comum for o acesso à tecnologia, mais necessário será manter os estudantes a salvo de perigos cibernéticos.

As instituições de ensino brasileira precisam investir mais em proteção de dados, ciberbullying e falsificações, já que o ambiente online pode facilitar a ocorrência de plágios e crimes ligados à produção autoral.

4. Mestrado e doutorado a distância

No relatório do eLearning Inside News, o MIT – Massachussets Institute of Technology, divulgou que conquistou resultados excelentes em seu mais recente programa de mestrado on-line.

O programa permitiu que uma equipe de alunos concluísse um ano de curso on-line pelo seu programa MITx. Os alunos que concluíram a primeira parte do programa de mestrado on-line foram considerados tão preparados quanto seus colegas no campus.

No Brasil, já há debates intensos sobre a oferta de programas de mestrado e doutorado no modelo a distância.

5. Dispositivos integrados de ensino

Com mais alunos usando vários dispositivos entre a casa e a instituição de ensino, programas que permitam a “malha de dispositivos”, ou seja, que funcionem em smartphones, tablets e computadores, serão fundamentais no processo de educação continuada.

Essa tendência em relação a ferramentas que funcionam em plataformas, normalmente via nuvem, foi refletida em vários produtos da conferência da Sociedade Internacional para Tecnologia em Educação de 2018.

Via ES Hoje.



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